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17 de jun. de 2010

GABARITO - 2º ANO - HISTORIA ( CORRIGIDO )

2º ANO – AP2
1 ) (UEL PR)
A família real e sua corte chegaram ao Brasil em 1808, trazendo a dependência econômica e dívidas com a Inglaterra. A “abertura dos portos a todas as nações amigas” significou o comércio irrestrito dos produtos vindos de Manchester, Londres e Liverpool para o Brasil.

Com relação à transferência da corte de D. João, é correto afirmar:
a) Instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a autonomia e unidade da colônia.
b) Reforçou a dependência econômica do Brasil em relação a Portugal.
c) Resultou na abertura dos portos brasileiros à França, o que extinguiu os privilégios do monopólio comercial português sobre o Brasil.
d) Introduziu o liberalismo econômico e político, apoiando as rebeliões dos colonos.
e) Deveu-se à adesão de Portugal ao Bloqueio Continental.

Gab: A
2 ) (UFOP MG)
Em 25 de março de 1824, o príncipe Dom Pedro promulgou a Constituição que vigorou, com algumas modificações, até o final do Império. As características impositivas e centralizadoras da nova Carta provocaram reações de liberais, radicais e republicanos em várias partes do território brasileiro, recém-emancipado.
Dentre as principais manifestações coletivas de insatisfação contra o governo de D. Pedro I, pode-se destacar:
a) a Revolta da Chibata.
b) a Revolução Farroupilha.
c) a Confederação do Equador.
d) a Revolta dos Malês.

Gab: C
3 ) (UFGD)
O monarca brasileiro Dom Pedro I declarou, por ocasião de sua sagração e coroação, que defenderia a Constituição, que ainda seria elaborada, se ela fosse “digna do Brasil e de mim”.
Pouco depois, na sessão de abertura da Assembléia Constituinte, em maio de 1823, declarou também, o seguinte: “espero que a constituição que façais mereça a minha imperial aceitação”.
Tais falas de Dom Pedro I indicam
a) que o Imperador desejava uma constituição que consagrasse a ordem liberal, sem uma excessiva intervenção do executivo.
b) a intenção do Imperador de fortalecer o legislativo em face do executivo, a fim de evitar os excessos do poder moderador.
c) que o Imperador manifestava uma postura antiliberal, tendo-se em vista que, pelo liberalismo clássico, os monarcas é que deveriam submeter-se às constituições.
d) que o Imperador desejava uma Constituição que garantisse tanto a defesa dos interesses dos portugueses que residiam no Brasil, quanto as reformas sociais, como, por exemplo, o fim da escravidão.
e) as desconfianças do Imperador em relação às tendências republicanas e federalistas da maioria dos integrantes da Assembléia Constituinte.

Gab: C

4 ) (FEI SP)
O período regencial (1831-1840) conheceu uma série de rebeliões que levaram ao medo da fragmentação do país. Dentre elas, uma se destacou pela sua longa duração e pelo seu sucesso parcial.
Estamos falando da:

a) Balaiada
b) Cabanagem
c) Praieira
d) Farroupilha
e) Sabinada

Gab: D


5 ) (PUC RS)
Com a proibição do tráfico internacional de escravos pela Lei Eusébio de Queiroz (1850), a questão da forma de substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre passou a mobilizar a elite política brasileira e os grandes proprietários de terras, principalmente os cafeicultores paulistas. Em São Paulo, na década de 1850, foi tentada uma forma de transição entre o trabalho escravo e o livre com apoio oficial, que estimulou a vinda de trabalhadores imigrantes para trabalhar nas lavouras de café.

Essa forma de transição era o sistema de:
a) Assalariamento.
b) Cooperativas.
c) Parceria.
d) Servidão.
e) Colônias.

Gab: C

6 ) (UFLA MG)
O processo de abolição da escravatura no Brasil se deu pela aprovação de dispositivos legais, elaborados ao longo do século XIX (leis abolicionistas).

NUMERE a coluna 2 de acordo com a coluna um e indique a alternativa CORRETA:

COLUNA 1
1. Lei Áurea
2. Lei dos Sexagenários
3. Lei do Ventre Livre
4. Lei Eusébio de Queiróz

COLUNA 2
( ) liberta os escravos sexagenários
( ) liberta os filhos de escravos
( ) liberta definitivamente os escravos
( ) extingue o tráfico negreiro

a) 3, 2, 1, 4
b) 1, 2, 3, 4
c) 2, 3, 1, 4
d) 3, 1, 4, 2
e) 2, 3, 4, 1

Gab: C
07 - (UNIOESTE PR)
O Período Regencial (1831-1840) foi uma etapa da história política brasileira marcada por vários confrontos e momentos de instabilidade. Sobre os acontecimentos que marcaram esse período da organização do Estado Brasileiro, assinale a alternativa correta:
a) Com a abdicação de Dom Pedro I em 1831, foram eleitos regentes provisórios para governar o país. As primeiras medidas desta Regência tiveram um caráter liberal, realizando uma política de governo descentralizada, visando proporcionar maior autonomia às províncias.
b) A Cabanagem (1835-1840), a Balaiada (1838-1841) e a Sabinada (1837-1838) foram conflitos que eclodiram durante a Regência Provisória com motivações separatistas.
c) O Clube da Maioridade foi um movimento organizado por grupos conservadores (regressistas) em oposição à Regência do Padre Diogo Feijó, visando aclamar Dom Pedro de Alcântara Imperador.
d) O Ato Adicional (1834) extingüiu as Assembléias Legislativas e criou os Conselhos Provinciais, reduzindo, assim, a já limitada liberdade administrativa provincial.
e) A Guarda Nacional foi criada em 1831 com o objetivo de ampliar o poder dos restauradores e liberais exaltados.

Gab: A
8 ) 01 - (UEPB)
Durante o império um empresário se destaca por investir em diversos setores da economia. Entre seus investimentos destaca-se a construção de um estaleiro e da primeira ferrovia do país, a implantação da primeira linha de bondes e do sistema de iluminação à gás do Rio de Janeiro, além de investir na implantação de linhas telegráficas no país e de ter instalado um cabo submarino de telegrafia ligando o Brasil à Europa.

Essas foram algumas das iniciativas do brasileiro:
a) José do Patrocínio
b) Manuel Alves Branco
c) Nicolau de Campos Vergueiro
d) Eusébio de Queiroz
e) Irineu evangelista de Sousa

Gab: E

09 - (MACK SP)
“Ao longo do Império, a economia do país foi se tornando cada vez mais complexa, aprofundando sua inserção no capitalismo, sem contudo perder sua condição de periferia.”
Afonso de Alencastro Graça Filho e Douglas Cole Libby,

A economia do império brasileiro.
Corroborando a afirmação acima, considere I, II e III abaixo.

I. O café, apesar de ter recuperado a economia brasileira durante o 2º Reinado, manteve uma estrutura agrícola de Plantation, predominante desde nosso período colonial.
II. Apesar da relativa recuperação de nossa Balança Comercial, o Brasil manteve sua tradicional posição na Divisão Internacional do Trabalho.
III. O surto de industrialização decorrente da assinatura da Tarifa Alves Branco (1844) garantiu nosso superávit primário, com as exportações de bens de consumo não-duráveis.

Assim,

a) somente I e III estão corretas.
b) somente II e III estão corretas.
c) somente I está correta.
d) I, II e III estão corretas.
e) somente I e II estão corretas.

Gab: C

10 - (UEMG)
Observe a charge, abaixo:


Ilustração de O Cabrião, semanário paulistano publicado em 1866-1867, publicada na revista nova escola, consulta ao site http://veja.abril.com.br/saladeaula/100805/p_04.html, acesso em 01/09/2009 (imagem adaptada)

A charge acima faz referência à corrupção no período do Brasil imperial. As práticas associadas à corrupção continuam sendo observadas no Senado da atual república brasileira.

Dentre as alternativas, a seguir, que abordam pontos comuns aos dois períodos históricos, assinale a que traz características e fatores específicos do período imperial:

a) A compra de votos como prática comum para garantir o controle do poder das lideranças regionais e que possibilita a manutenção de uma coalizão que assegure os interesses particulares.
b) As nomeações, estritamente políticas e não técnicas, para os diversos cargos públicos, levam o nomeado a ter lealdade ao político que o nomeou e não ao Estado.
c) As aparentes diferenças ideológicas dos partidos políticos, mostradas claramente nos debates eleitorais, se esvaziam, quando qualquer um desses partidos assume o poder.
d) A representatividade eleitoral praticamente nula e a consequente impossibilidade de alguém que não faça parte das elites atingir o pode

Gab: D

11 - (FGV)
Uma abordagem crítica desse conflito revela crimes de guerra cometidos por Caxias, pelo conde d’Eu; põe a nu a matança de meninos de nove a quinze anos (…) dá-nos o perfil inteiro do massacre de um povo e, mais do que isso, mostra o Império do Brasil a serviço da Inglaterra, esmagando um país livre para não desequilibrar o sistema de dominação que o imperialismo inglês mantinha na América do Sul.
(Júlio José Chiavenato, A guerra contra o Paraguai)

Na primeira década de 1860, o governo paraguaio (…) buscou ter participação ativa nos acontecimentos platinos, apoiando o governo uruguaio hostilizado pela Argentina e pelo Império [do Brasil]. (…) A Guerra do Paraguai foi, na verdade, resultado do processo de construção dos Estados nacionais no Rio da Prata e, ao mesmo tempo, marco nas suas consolidações.
(Francisco Doratioto, Maldita guerra)

Os fragmentos permitem que se conclua que

a) a Guerra do Paraguai foi um evento sobre o qual é possível a construção de interpretações diversas, muitas vezes conflitantes.
b) os interesses britânicos foram os únicos responsáveis pela Guerra do Brasil, como esse conflito é conhecido no Paraguai.
c) as repúblicas sulamericanas objetivavam destruir o Império brasileiro, pela ligação deste com os interesses do capitalismo inglês.
d) a reunificação do Prata, apoiada pelo Império brasileiro, fez aguçar as tensões diplomáticas com a Argentina e o Uruguai.
e) a maior guerra da América do Sul teve início com agressão uruguaia ao Paraguai, devido aos acordos secretos dessa nação com a Argentina.

Gab: A

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